Calado
Nos enleios dos silêncios noturnos
Um copo, um gole, um trago...
As presenças são mínimas
E tão pobres as rimas
Desce a noite
A madrugada
E tão nefasto, perdido!
talvez e só talvez, a poesia salve alivie as dores da alma entre tantos espinhos que nos espetam.
13/09/2012
03/08/2012
19/05/2012
lluvia
Pluie nous aide à voir
E sem ajuda não conseguimos ver
Nada!
A chuva ajuda
Inunda...
Toma, chega...
Cíclica como a lua
Imprevisíveis mulheres...
A chuva, a lua e a maré
cabaré
luar
lupanar...
A chuva ajuda
O escuro revela....
vela
revela
desvela...
Inundações pulsões de mortes vãs...
E sem ajuda não conseguimos ver
Nada!
A chuva ajuda
Inunda...
Toma, chega...
Cíclica como a lua
Imprevisíveis mulheres...
A chuva, a lua e a maré
cabaré
luar
lupanar...
A chuva ajuda
O escuro revela....
vela
revela
desvela...
Inundações pulsões de mortes vãs...
02/05/2012
Encontros insistentes
02/04/2012
rpt
a vida se repete e se perde a graça.
A vida se repete
A vida se emudece
a vida passa
Assim tão de repente.
Não é fresco de um cheiro de char de erva doce.
Não é um chocalho,
Não é um móbile
Aliás, depois de certo tempo
Nada se move.
Não é o cheiro sereno
é o cheiro ocre da velhice.
Enlheio de anos
Récuas de anos
anos vagabundos
pesados
alienados
mal vividos
mal amados
um vida suportada, emprestada
não devolvida...
É preciso tanta vida?
vivida num eterno crepúsculo?
01/03/2012
À flor da pele
ventos
bicas, tempestades, copos
moinhos de ventos vãos.
A luta é contra
O invisível,
O intangível,
O indizível memorável.
Moinhos de ventos, esses monstros que perseguem os sonhos,
que os moem,
que os fazem nada, de nada.
Sopram para longe, bem para dentro de sua terra árida
O escândalo da visa alheia
Que se tornou a sua.
Vai com o vento, nesse relento
Nesse momento ébrio.
Porque sóbria mesmo é a dor
Que exala à flor da pele o cheiro acinzentado de uma vida...
ventos
bicas, tempestades, copos
moinhos de ventos vãos.
A luta é contra
O invisível,
O intangível,
O indizível memorável.
Moinhos de ventos, esses monstros que perseguem os sonhos,
que os moem,
que os fazem nada, de nada.
Sopram para longe, bem para dentro de sua terra árida
O escândalo da visa alheia
Que se tornou a sua.
Vai com o vento, nesse relento
Nesse momento ébrio.
Porque sóbria mesmo é a dor
Que exala à flor da pele o cheiro acinzentado de uma vida...
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