25/05/2008

estertor

No bafo do estertor
Da contradição existencial.
Tudo é crucial
Sem métrica
o bafejo da esquelética
grita na antidialética
só sua vontade tem vez
inexiste um talvez

Quem sabe exista
Pendurado num fio de

EsperanÇA


A esperança
de que ela se afaste
caquética para longe
daqueles que amamos
sem sobrenome
apenas com o amor puro do amar
a indesejada nao se aproxime
barrada por um fio
da ultima que se acaba...

09/05/2008

Prazer é defctivo


O prazer tem vários nomes. Várias maneiras, jeitos de se manifestar, vários fetiches.

Nesse momento as pontas dos meus dedos doem, sangram. A unicofagia é patente em meus hábitos, acho, algumas vezes, que beiro a antropofagia. Tiro sangue dos meus dedos/unhas. Um prazer dolorido deixa escorrer uma lagrima do canto do meu olho. Mas continuo, afinal não há prazer sem dor. E nesse momento a dor é o próprio prazer . O masoquismo faz parte. Apenas não sei em que momento comecei a arrancar as unhas com meus próprios dentes e achar isso um atenuante para outras dores que transcorrem em meu ser.

Uns sobem montanhas, saltam de pára-quedas. Eu estraçalho as minhas unhas com meus dentes, prático e barato. Aquele gosto de ferrugem do sangue que sai pelos cantos dos dedos é extático. Será que sou hematófago?

Prazer maior mesmo, só em não fazer, absolutamente, nada. Ocioso, nem sair, nem entrar, nem roer as unhas. . .

O prazer se manifestas em várias nuances... até na tristeza se tem prazer...

04/05/2008

MITONAUTA


Há em mim mundos diversos, tantos que alguns deles nem ouso entrar, circundar.

Há em mim tantas pessoas, que muitas desconheço, ignoro ou tenho medo. E dentro de umas dessas pessoas, confesso que tive, em algum momento de minha existência, o que costumam chamar de sonhos. Sim! Tive alguns sonhos que se esvaeceram com o passar dos anos. Nessa lonjura de anos já vi todos os tipos de (in)verdades que já não me permitem mais sonhar. Os sonhos estão todos sepultados. Vive-se cada sonho com a esperança do próximo dia não chegar... Não tenho pressa...

MITONAUTA

Há em mim mundos diversos, tantos que alguns deles nem ouso entrar, circundar.

Há em mintas tantas pessoas, que muitas desconheço, ignoro ou tenho medo. E dentro de umas dessas pessoas, confesso que tive, em algum momento de minha existência, o que costumam chamar de sonhos. Sim! Tive alguns sonhos que se esvaeceram com o passar dos anos. Nessa lonjura de anos já vi todos os tipos de (in)verdades que já não me permitem mais sonhar. Os sonhos estão todos sepultados. Vive-se cada com a esperança do próximo dia não chegar... Não tenho pressa...