Coisas hediondas ocorrem em minha cabeça. No meu asteróide particular. Coisas não mais hediondas. O mundo é meu. Aqui os valores tribais foram execrados. Fica só o valor da morte. O do não existir... A regra aqui é a exceção. A regra aqui sou eu. Me tranco porque o cinza-escuro de meu quarto me é agradável. Porque o cheiro de mofo é digno de um fracassado, graças a Deus; se eu acreditasse em fracasso ou fracassados. Se eu acreditasse em mim... Nunca somos os mesmos, por isso essa descrença. A maioria é mais facilmente manipulada. E vai valorosa. Quem paga mais para calar? Quem recebe mais para ficar calado?
Mas no fim sempre sou eu contra eu mesmo. Não sei quem vencerá: se a minha parte perdedor ou se a minha parte vencido. No fim sempre haverá ambos, ambíguos. Ah, essa minha defecção... São imponderáveis as minhas dores. É indigna a minha condição. Nem me pergunte que condição, isso não tem relevância. A minha condição simplesmente culmina com 500 anos de histórias mal contadas... Mas somos o futuro, digo, vocês são o futuro, minhas cãs não me permitem mais pensar no futuro. Já estou pronto, acabado. Uma coisa, porém, determinado, é o que nunca fui, você já? Essa luta perene e vã, como já se sabe... é
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