O prazer tem vários nomes. Várias maneiras, jeitos de se manifestar, vários fetiches.
Nesse momento as pontas dos meus dedos doem, sangram. A unicofagia é patente em meus hábitos, acho, algumas vezes, que beiro a antropofagia. Tiro sangue dos meus dedos/unhas. Um prazer dolorido deixa escorrer uma lagrima do canto do meu olho. Mas continuo, afinal não há prazer sem dor. E nesse momento a dor é o próprio prazer . O masoquismo faz parte. Apenas não sei em que momento comecei a arrancar as unhas com meus próprios dentes e achar isso um atenuante para outras dores que transcorrem em meu ser.
Uns sobem montanhas, saltam de pára-quedas. Eu estraçalho as minhas unhas com meus dentes, prático e barato. Aquele gosto de ferrugem do sangue que sai pelos cantos dos dedos é extático. Será que sou hematófago?
Prazer maior mesmo, só em não fazer, absolutamente, nada. Ocioso, nem sair, nem entrar, nem roer as unhas. . .
O prazer se manifestas em várias nuances... até na tristeza se tem prazer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário