Ando assim. Às vezes choro, às vezes grito. Às vezes corro. Às vezes paro. Na maior parte da vida paro. Choro. Sou triste porque não saio do lugar. Porque sou sempre o mesmo, porque em mim há cataclismos violentos, inertes, que me disfiguram o cérebro. Grito agonizando no próprio silêncio. Uma música, um poema, um parágrafo, algo assim me faz chorar porque me sinto só e incompreensível. Porém cabido ali naquele verso doido que alguém escreveu ou que até mesmo eu escrevi. Sempre me vejo só. Isso me dói. Num mundo onde todos são falsamente acompanhados e eu verdadeiramente só não me dá muitas opções senão calar e chorar o choro dos vencidos, dos perdido, dos que não cabem em lugar algum, dos que não têm par em coisa alguma nisso tudo. É carnaval e eu não tenho meu arlequim, é carnal e eu só tenho máscaras de tristeza. Mas quando passar o carnaval elas continuarão comigo resto do ano até o feliz ano novo do maldito script a que estamos presos. É carnaval e eu não estou feliz. Estou só como a mais longínquas das estrelas e tão perto de qualquer coisa eu estou invisível e inútil e vazio e perecível e invejoso e dispensável e nulo e podre sou.
É carnaval só choro, nem reza nem vela só escuro atrás dessa máscara que não sei o que esconde. Choro ouvindo uma música que não foi feita pra mim. Mas cujo versos traduzem o que sinto: abandono! Sideral! Autoquíria. Coragem! Sideral!
talvez e só talvez, a poesia salve alivie as dores da alma entre tantos espinhos que nos espetam.
22/02/2020
14/02/2020
Veritas
Naquele momento de fúria que escapole a verdade. O cuspe,o ódio. Você é um verme!
Terrivelmente as tentativas de ofensas falham. Assim como falham as tentativas de amor. Tratativas... detrator amor... às vezes em estados volitivos dignos do egoísmo de uma criança de 4 anos se pretende afável, se pretende ser o que não se sustenta por minutos. Ah, a liquidez, esse eterno entornar...
A gente se esvazia. Promessa de sexo em troca de favores fúteis. Promessas... Ao que cheguei?
Vou derrubar algumas paredes; pintar outras. O que não mudo por dentro pinto por fora. E vou assim seguindo esse determinismo ambiental derrubando para não ser tão ambientalmente determinista. Afinal derrubo paredes, ergo outras é me finjo, me ergo outro. Vou lutando para não me fingir esperando a hora da morte que hora tarda, hora se aproxima. Vou sendo, eternamente me sendo até hora que meu último suspiro me for concedido ou em que eu me livre dele, me tome pelas rédeas a vida e me adentre no reino de hades. Mortífero como as labaredas da vida me entrego à morte sorridentemente. Porque triste mesmo é viver triste e apagado.
Terrivelmente as tentativas de ofensas falham. Assim como falham as tentativas de amor. Tratativas... detrator amor... às vezes em estados volitivos dignos do egoísmo de uma criança de 4 anos se pretende afável, se pretende ser o que não se sustenta por minutos. Ah, a liquidez, esse eterno entornar...
A gente se esvazia. Promessa de sexo em troca de favores fúteis. Promessas... Ao que cheguei?
Vou derrubar algumas paredes; pintar outras. O que não mudo por dentro pinto por fora. E vou assim seguindo esse determinismo ambiental derrubando para não ser tão ambientalmente determinista. Afinal derrubo paredes, ergo outras é me finjo, me ergo outro. Vou lutando para não me fingir esperando a hora da morte que hora tarda, hora se aproxima. Vou sendo, eternamente me sendo até hora que meu último suspiro me for concedido ou em que eu me livre dele, me tome pelas rédeas a vida e me adentre no reino de hades. Mortífero como as labaredas da vida me entrego à morte sorridentemente. Porque triste mesmo é viver triste e apagado.
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