Caminhando pelas sobras da sombra da lua. Solo, só, solo infértil. Queda d'águas , da própria altura, soturno, imaturo completamente insano e dolorido. Viver dói. Trair dói, ser traído dói. Não há remedio. Quero esquecer, não quero amar, não quero apego. Sôfrego, trôpego, cego, quase vivo, quase morto, quase morro, quase vivo. Vazio, uma via láctea de vazios sozinhos. Sou eu quem não me quero. Sou o que não queria ser e ainda assim há quem me inveje. Impossível invejar essa dor que bate junto com meu coração. Ele não pulsa, apanha, apanha e não pega nada, não fica em nada
Acelerados heartbeats. Eu parado. Calado, engosmado, ocre, acre, taciturno, miúdo. Indiferente e e louco por ter vista, de ter vista, de viver. Meu deus, socorro . Essa dor talvez passe com o morrer. Mas nem morrer posso se nunca vivi.
talvez e só talvez, a poesia salve alivie as dores da alma entre tantos espinhos que nos espetam.
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