Essa solidão de uma carneira caiada. Que carcome as carnes podres, lindamente branco por fora; fétido e podre por dentro. A solidão me devora por dentro num mundo imagético em que minha imagem se confunde com fundos e figuras esquálidas. Um vício maldito me assola como um verme que consome o último pedaço de carne podre.
Me pergunto o que faço com tanta dor se tenho tanto amor sem destino. Dói. A dor dói quando não se tem destinatário para o amor. Pois amar é sempre solitário e eu não quero mais solidão. Talvez servir um pedaço de bolo me deixe um pouco mais menos solitário.
talvez e só talvez, a poesia salve alivie as dores da alma entre tantos espinhos que nos espetam.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Eu sempre morei em mim (sozinho). Dizem que sou um lugar lindo (mas sempre deserto), mas como não me vejo e sou enviesado, não posso opin...
-
Certamente Sou uma das maiores pessoas que você teria a oportunidade de conhecer. Mas a muito poucas eu me permito que isso aconteça. E gra...
-
O dia passou por mim Eu não passei pelo ele. O dia já vai alto E Já vai baixa minha vida. A luz passando se arrastando pelos penh...
Nenhum comentário:
Postar um comentário